
Na volta às aulas, as novas regras de autenticação forte entrarão em vigor. Incluídas no escopo da diretriz europeia sobre serviços de pagamentos (DSP2), ela prevê a evolução do protocolo de autenticação 3D Secure para a versão 2.0, que deve ser estendida a todos os sites de e-commerce de agora até março de 2020. Como funciona? Quais as consequências sobre as transações? Vamos contar tudo!
DSP 2 e 3D Secure: o que é isso?
A DSP 2 tem como objetivo proteger e facilitar o uso do pagamento on-line com novas exigências em termos de autenticação forte. Outra mudança: a nova versão do protocolo 3D Secure 2.0 deverá ser implantada pelo banco do cliente e não mais deixada para iniciativa do lojista.
Concretamente, para proteger sua transação, o cliente deverá doravante se autenticar de duas maneiras diferentes implicando fatores independentes tais como:
- Um elemento conhecido do consumidor (por exemplo, uma senha);
- Um objeto possuído pelo consumidor (seu telefone celular, por exemplo);
- Um elemento que caracteriza o consumidor (como uma impressão digital).
DSP 2: A quem se destina?
Essas novas medidas afetam todas as transações efetuadas na internet e para as quais o lojista e o consumidor estão situados na zona do euro.
No entanto, a DSP 2 determinou uma lista de transações que podem ser isentas de autenticação forte; este será especialmente o caso de transações inferiores a 30 euros, transações relativas a assinaturas de valor fixo e para as quais uma autenticação forte se deu na primeira vez ou ainda aquelas onde um dos prestadores está fora da Europa.
DSP 2: quais são as suas obrigações?
Como comerciante, você deve confirmar que o seu módulo de pagamento está adaptado às novas diretrizes e implementar essa atualização de agora até 14 de setembro de 2019.
Você também pode consultar nossos módulos de pagamento adaptados às novas regulamentações disponíveis no Marketplace Addons.
Se necessário, você pode entrar em contato com o serviço de suporte ou com o desenvolvedor/suporte dos seus módulos de pagamento.
DSP2: qual é o impacto sobre as conversões?
Essas medidas, lembre-se, serão válidas somente para transações superiores a 30 euros e sem assinatura. O cliente vai progressivamente se adaptar a essa dupla autenticação, facilitada pelas novas gerações de smartphones com reconhecimento facial ou digital. Para limitar a deterioração da taxa de conversão, nos parece sensato oferecer uma solução móvel eficaz aos seus clientes.
Essas diretrizes também podem ser a ocasião de revisar seu dispositivo digital e, em especial, o percurso do usuário, para melhorar as etapas pré e pós-pagamento.
Em paralelo, os bancos trabalham atualmente em novos procedimentos de autenticação mais seguros e transparentes para os compradores, ao coletar na compra diversas informações ligadas ao contexto de compra. O procedimento é chamado de frictionless. Nos casos em que o conector (portanto, o módulo) entre uma loja e o banco seguem o mesmo procedimento, o banco poderá autenticar a compra sem a etapa suplementar e, desse modo, não haverá impacto sobre o percurso de compra nem na conversão
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